O presente trabalho se trata de um estudo teórico acerca de museus digitais que possuem como exposição a projeção de imagens, criando uma experiência quase cinematográfica. A influência da tecnologia na arte contemporânea torna-se o principal ponto principal de reflexão desta pesquisa, trazendo à tona as exposições imersivas como um novo meio de reproduzir a arte. Pinturas e esculturas são colocadas em segundo plano e a arte digital é posta em evidência. Desta forma, tenta-se compreender o redimensionamento que as imagens digitais dão ao campo da arte, sobretudo ao possibilitar a sensação de imersão. Neste trabalho também é feita uma pesquisa histórica sobre as origens do museu, bem como a divisão em tipologias formais e conceituais que também evidenciam certa evolução arquitetônica. Três correlatos são analisados para entender a dinâmica de uma exposição imersiva. Em um deles, o Atelier des Lumières, materializa, de uma forma poética e imersiva, a intenção em criar um espaço expositivo que mostra muito além da arte material.